Siana

          Siana é quem a vida escolheu para ser minha mulher.

          Eu aceitei, muitíssimo gratificado.

          Siana é quem eu amo mais que vocês todos que estão nesse livro.
          Vocês têm que entender. É fato consumado. (Mãe, não chore!)
          Se eu tivesse que escolher alguém para morrer abraçado, seria ela.
          Vamos contar um pouquinho da história para os curiosos:
          Conheci a Siana no trabalho, na Fundição Tupy, em Joinville-SC. Comecei a trabalhar lá em outubro de 1999 e ela, se não me engano, um mês antes. Eu trabalhava na área de ferramentas de corte, do setor de usinagem da firma. Ela trabalhava em compras.
          Eu tinha 28 anos, ela 23.
          Ela foi passar uma semana na Usinagem para aprender o que era. Fomos oficialmente apresentados pelo Augusto (Neves – que alguns de vocês conhecem). Ela começou a comprar ferramentas de corte e nosso contato passou a ser maior.
          Eu achava ela bonitinha, mas falava demais. E alto.
          Ela conta que o que chamou a atenção dela em mim foi o fato de eu estar com uma bota, parecida com um coturno, da marca Caterpillar, e não com um sapato padrão como o de todos os outros, num curso que ambos participamos. Segundo ela, o curso estava um tédio e ela começou a olhar para os sapatos das pessoas. No meio de tantos sapatos iguais o meu chamou atenção, por ser diferente. Conferiu quem era o dono. E gostou. (Que bom! Graças a Deus!)
          E é assim que as coisas começam. Foi assim que começou.
          Começamos a sair juntos, mas escondidos dos colegas de trabalho. Eu queria conhecer melhor ela antes de andar de mãos dadas por aí.
          Vários meses depois (mais de seis), após muita conversa, cervejas e margaridas, estávamos realmente namorando e andando de mãozinhas dadas.
          Eu morava sozinho em um apartamento e ela na casa dos pais.
          Uns dois anos depois, ela começou a procurar apartamento para alugar e sair da casa dos pais.
          Eu propus que ela viesse morar comigo. Ela ficou meio assustada. Mas, depois de uns dois meses, trouxe a mudança.
          Como já havíamos conversado bastante anteriormente, não tivemos problema nenhum em morar juntos. E, até hoje, discutimos raríssimas vezes. Em casa vivemos em paz. E, quando isto não tiver mais acontecendo, não existirá mais motivo para morarmos juntos. Por enquanto a paz prevalece e continuamos nos amando.
          Chega de intimidades.
          Siana é uma mulher forte. Corajosa. Chora mas segue em frente. Não é acomodada. Tem garra. Se fez e se faz sozinha.
          Siana, quero ficar do seu lado até morrer.
          Siana, quero tomar milhares de vinhos junto com você.
          Mil beijos. Sempre.
          Te amo Siana.

          Se quisesse alguém para amar, e não te conhecesse,
          Inventaria você.
          Amanhã seremos melhores que hoje,
          Não há dúvida,
          Amanhã e sempre, Eu e Você.